Como gerir a guarda partilhada quando o filho ainda é um bebé?

Com bom senso! Sobretudo que a “posse” da criança não se torne uma arma de arremesso, como tantas vezes se passa entre casais desavindos.
É muito importante que o filho não fique no meio do fogo cruzado das amarguras e questões mal resolvidas dos pais. Pois mais do que a instabilidade que possa estar implicada na mudança de residência que a guarda partilhada exige, mais grave serão as consequências da hostilidade entre o casal e/ou alienação parental. Uma criança tem direito a ambos os pais.
 
Relativamente às idades, não é regra mas não será adequado afastar um bebé da mãe muitas horas sobretudo antes dos 6 meses, sobretudo se estiver a ser amamentado. Se for mais velhinho, depende da adaptação da criança também, podendo sempre sair para passear um pouco com o outro cuidador, assegurando sempre o bem-estar físico e emocional para o bebé.
Mais importante do que as necessidades do educador, serão as necessidades do bebé que importa proteger, evitando grandes alterações na sua rotina. Deverá respeitar-se a necessidade dos bebés terem muitas horas de sono, da necessidade da criança se adaptar primeiro às pessoas, ao cheiro, às vozes, ao toque, sendo que nos primeiros meses a relação privilegiada é sem dúvida com a mãe.