O que fazer para o meu filho ter uma boa auto-estima?

A autoestima é um sentimento de aceitação e apreciação de si mesmo que está intimamente ligada à sensação de valor pessoal.
As bases da autoestima são estabelecidas na infância, mas desenvolvem-se ao longo da vida.
Está intimamente relacionada com a imagem corporal, isto é, como nos vemos e sentimos com o nosso corpo, mas também está relacionada com a assimilação e internalização das opiniões que os outros têm sobre nós.
Uma boa autoestima permite-nos:

  • Sentir-nos mais satisfeitos com a nossa vida.
  •  Permite-nos lidar de forma mais positiva com os fracassos e os problemas (permite-nos reconhecer melhor as nossas próprias limitações).
  • Permite-nos comunicar melhor e fazer amigos, .
  • Permite-nos expressar melhor o que queremos e ser mais capazes de dizer não a convites incómodos.

A autoestima dos filhos promove-se:

  • Desenvolvendo as suas capacidades (por isso é util promover a atividade física, atividade musical, e todas as atividades lúdicas sempre em contexto de brincadeira com as outras crianças, sem caráter de obrigatoriedade severa e rígida).
  • Desenvolvendo a sua autonomia, promovendo que a criança comece a imitar os afazeres dos adultos nas suas brincadeiras e depois, progressivamente, que a criança comece tratando dos seus próprios afazeres ou os da casa (ajudando os pais com limites razoáveis). Promover sempre a autonomia impondo limites de segurança.
  • Elogiando as suas capacidades e o seu esforço, aproveitando todos os momentos para aplaudir o que eles fazem de bom.
  • Respeitando os limites dos filhos: todas as crianças têm limitações e não têm culpa de terem nascido com elas. As limitações dos filhos têm de ser respeitadas e quando muito devem as crianças ser encorajadas a terem atividades que as diminuam. Os adultos não devem culpar os filhos de não serem como eles querem. Os pais (ou os professores) que criticam frequentemente os seus filhos (ou alunos) e não têm uma palavra de encorajamento relativamente ao que eles têm de bom, cometem um grave erro! Repete-se: há que elogiar sempre que possível, sobretudo o esforço e desde que haja coerência, evitando o elogio gratuito e deste modo, a sua banalização!

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