Sexualidade em grávidas

Não existem inconvenientes para que a mulher grávida possa continuar a desfrutar da sua sexualidade.
É importante que tanto ela quanto o seu companheiro saibam que as dúvidas, ansiedades e medos sobre este tema são normais.
Embora a gravidez possa alterar a atividade sexual, a mulher e o seu companheiro podem viver uma sexualidade plena e de qualidade.
O desenvolvimento da gravidez e dos seus estados de ânimo fazem com que mude o desejo sexual, podendo aumentar ou diminuir dependendo da pessoa.
No princípio, devido à sensibilidade mamária, é possível que surja desconforto perante o tocar, esfregar, etc. O medo de perder a gravidez desejada e abortar também pode afetar o desejo e a resposta sexual.
Salvo contraindicação expressa por parte do pessoal de saúde (por exemplo, hemorragias, rutura de membranas, prematuridade, etc.), poderá ter relações sexuais com penetração, embora a sua frequência tenda a diminuir conforme a gravidez avança devido às mudanças físicas, psicológicas e emocionais, e também por influência das crenças culturais, mitos e tabus. No entanto, note-se que o sexo é um conceito amplo, não se limitando ao coito, sendo sempre possível praticá-lo de forma a não causar desconforto na mulher.
Durante o segundo trimestre, a segurança e a tranquilidade perante o bom desenvolvimento do feto, geralmente permitem um maior desejo sexual.
No terceiro trimestre, um maior volume do útero, pode causar desconforto em algumas práticas e atitudes, embora o casal deva ter em mente que deve procurar aquela que for mais confortável para a mulher.

Vídeo produzido pela Consejería de Salud y Bienestar Social da Junta Autónoma da Andaluzia no âmbito do projeto Janela Aberta à Família , co-financiado pelo POCTEP 2007-2013. Tradução e adaptação para o português da responsabilidade de Helena Coelho, António Pina, Ivone Lobo.