É importante que se crie um espaço de socialização à volta da alimentação: as refeições deverão ser tomadas em conjunto com os pais à volta da mesa. Incentive o seu filho a comer por si próprio ainda que com a sua orientação. Procure não se preocupar em demasia com a sujidade ou com a bagunça em torno da criança pois é importante que esta "sinta" a comida, usando inicialmente as mãos.

O bebé utiliza agora as suas “armas”, fazendo o papel de “zombar” da mãe, fazendo o que ela proibiu, espreitando pelo canto do olho as suas reações: vai zangar-se ou ceder? Esta primeira batalha é crucial, pois irá condicionar a educação ulterior das relações mãe-filho. A mãe deve manter, com suavidade e gentileza, a sua autoridade, não deve suportar tudo, nem ceder a todo o momento, deve saber disciplinar.

Por vezes surgem perturbações psicossomáticas associadas, nomeadamente perturbações digestivas normalmente resultantes de situações nas quais os filhos foram constantemente “condenados”, sendo as suas atitudes sistematicamente reprovadas. Ao zangar-se constantemente com o seu filho ele irá voltar-se para dentro de si mesmo, sentindo-se amedrontado, dissimulando assim a sua hostilidade. O medo sufocará o amor, a evolução, o desenvolvimento estagnará, não lhe permitindo aceder ao estádio de apaziguamento/”florescimento”.

Deve permitir com disciplina e proibir sem violência. Gratifique, sempre que a criança o faça por merecer, pois ao sentir-se estimulada, acabará por ganhar prazer na obediência aos pais sem necessitar de entrar em confronto/conflito.

Esta fase passa por volta dos três anos e meio, não se angustie demasiado. No entanto, se persistir, deverá consultar um psicólogo para evitar o aparecimento de perturbações de carácter.